sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O micróbio do samba - Adriana Calcanhotto

O micróbio do samba - Adriana Calcanhotto – RJ
Dias 12, 13 e 14, às 21h – Theatro São Pedro

A presença de Adriana Calcanhotto já é tradição na programação do Porto Alegre em Cena, o que muito honra o festival. Suas apresentações esgotam todas as sessões programadas e se constituem em momentos verdadeiramente inesquecíveis. Em 2011, Adriana reservou o show de lançamento de seu mais novo cd, O Micróbio do Samba, que, como o nome indica, é totalmente dedicado às diferentes possibilidades sonoras do gênero. Produzido por Daniel Carvalho, o trabalho apresenta toda uma safra de composições recentes da gaúcha radicada no Rio, a demonstrar, mais uma vez, seu amadurecimento excepcional como compositora e cantora. Cada disco novo de Adriana é como uma caixa de surpresas, de sonoridades cativantes e surpreendentes. O Micróbio do Samba promete empolgar, surpreender e emocionar a verdadeira legião de admiradores que lotará o São Pedro, em noites de magia, música e encantamento.

Voz: Adriana Calcanhotto / Violão e cavaquinho: Davi Moraes / Baixo acústico: Alberto Continentino / Bateria: Domenico Lancellotti / PA e monitor: Daniel Carvalho / Luz: Cesar de Ramires / Roadie: Bernardo Winitskowski / Produção executiva: Suely Aguiar / Produção: Hiromi Konishi / Duração: 1h20min / Classificação: 12 anos

Zé & Celso – canções do Teatro Oficina/José Miguel Wisnik e Celso Sim

Zé & Celso – canções do Teatro Oficina /
José Miguel Wisnik e Celso Sim – SP
Dia 11, às 18h – Theatro São Pedro

Espetáculo de teatro musical, um cabaré onde Zé Miguel Wisnik (cantor-ator, compositor, escritor e ensaísta) e Celso Sim (cantor-ator, compositor e produtor cultural), ao lado de Sergio Reze (percussão) e Márcio Arantes (violões e baixo), apresentam diversas canções criadas especialmente para o mítico Teatro Oficina, grupo dirigido por Zé Celso Martinez Correia, nos últimos 20 anos. O repertório se baseia em músicas do próprio Zé Miguel Wisnik em parcerias diversas com Oswald de Andrade, Eurípedes, Arthur Rimbaud e Paul Verlaine, Zé Celso Martinez Correia e Euclides da Cunha, criadas para As boas de Jean Genet, Ham-let de William Shakespeare, Mistérios gozosos, de Oswald de Andrade, Cacilda de Zé Celso Martinez Correia, Os Sertões, de Euclides da Cunha e Bacantes, de Eurípedes, além de outras canções, parcerias com Jorge Mautner, Antonio Cícero e outros grandes compositores brasileiros. Uma verdadeira aula sobre a canção para teatro. Um espetáculo imperdível para os apreciadores do gênero.

Direção artística e musical: Zé Miguel Wisnik / Atuação, piano e voz: Zé Miguel Wisnik / Atuação e voz: Celso Sim / Violões e baixo: Márcio Arantes / Percussão e bateria: Sergio Reze / Figurino: Wisnícius Sim / Iluminação: Claudia de Bem / Desenhista de som: Renato Coppoli / Contrarregra: Fabio Jeneci / Assistência de produção: Guto Ruocco / Realização: Sem Paredes / Duração: 2h / Classificação: Livre

Meu quintal - Ná Ozzetti

Meu quintal – Ná Ozzetti – SP
Dia 10, às 21h – Theatro São Pedro

Uma das mais aplaudidas cantoras brasileiras, Ná Ozzetti escolheu o Porto Alegre em Cena para mostrar o show de seu último disco, Meu Quintal, onde mostra também seu lado de compositora em parcerias extraordinárias com alguns dos mais emblemáticos compositores brasileiros, como Luiz Tatit e Arthur Nestrovski. O disco reúne o mesmo grupo de instrumentistas que acompanhou Ná no incensado Balangandãs, dedicado à obra imortalizada por Carmen Miranda. Meu Quintal mostra uma intérprete afiada, uma cantora excepcional e um repertório inédito a comprovar a excelência da música que se faz hoje no Brasil. Serve também para comemorar os 30 anos de carreira. Por isso, a enorme quantidade de amigos talentosos chamados a participar do processo coletivo do trabalho, que certamente comoverá os fãs da grande cantora.

Direção musical: Dante Ozzetti e Mario Manga / Músicos: Na Ozzetti (voz), Mario Manga (guitarra, violão tenor e violoncelo), Dante Ozzetti (violão), Sérgio Reze (bateria e gongos melódicos) e Zé Alexandre Carvalho (contrabaixo) / Iluminação: Claudia de Bem / Engenheiro de som: Renato Coppoli / Roadie: Graciliano Neto / Produção (Borandá): Alexandre Roberto Oliveira / Realização: Borandá / Duração: 1h20min / Classificação: Livre

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mujeres - Estrella Morente

Mujeres - Estrella Morente – Espanha
Dias 24 e 25, às 21h – Teatro do Bourbon Country

Estrella Morente é uma artista excepcional. É com orgulho que o Porto Alegre em Cena proporciona ao público o primeiro encontro de Estrella com as plateias brasileiras. Nascida em 1980, em Sacromonte (Granada), filha do mítico Enrique Morente e da bailarina Aurora Carbonell, tem o DNA das grandes estrelas em seu sangue. Com apenas três discos gravados, Estrella é apontada hoje como o maior nome da música flamenca. Tem participado de algumas películas de Carlos Saura, em momentos de grande beleza. É dela a voz de Volver, no célebre filme de Almodóvar. Não se pode descrever com palavras a arte de Estrella Morente. É preciso mirá-la, escutá-la e senti-la – como a única forma de experimentar intimamente toda a sua grandeza artística. Todo aquele que tem o privilégio de estar na plateia de algum show da cantora não esquece jamais esse fenômeno inexplicável de encantamento. A presença de Estrella Morente certamente entrará para a história do festival como um momento marcante de raro prazer estético.

Voz: Estrella Morente / Guitarras: Jose Carbonell Muñoz “Montoyita” / Jose Carbonell Serrano “Monti” / Palmas/Coro: Angel Gabarre Barrull / Antonio Carbonell Muñoz / Enrique Carbonell Muñoz / Percussão: Pedro Gabarre Carbonell “Popo” / Técnico de som: Joan Antonio Fornes Riutort / Roadie manager: Manuel Fernandez Veja / Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Well Wishing - Binari

Well Wishing - Binari - Coreia do Sul
Dias 22 e 23, às 21h – SESI

Dulsori, que significa literalmente "Sons da Natureza", é um grupo de percussão e tambores gigantes que trabalha a tradição dos ritmos coreanos e os transforma em música contemporânea, de impacto absoluto para as plateias mundiais. O forte de seus espetáculos é justamente a comunicação com o público, sempre convidado a participar nas performances do grupo. Criado em 1984, o grupo já atuou em Israel, Grécia, Ucrânia, Nova Zelândia e Bélgica, transformando-se em êxito absoluto por onde se apresenta. O Dulsori tem criado apresentações únicas baseadas nos tradicionais ritmos do seu país. São vários percussionistas que formam a base fundamental do grupo, com instrumentos típicos como o kkwaenggwari (pequeno gongo), janggu (ampulheta), buk (barril tambor), jing (gongo) e inúmeros outros, com uma coreografia espantosa que irão agitar o coração do público. O Dulsori (batida de coração da terra, literalmente) tem como objetivo primordial religar palco e plateia. Por isso, os músicos/performers começam o espetáculo em frente à cortina do palco, com o suave rufar sincronizado de tambores gigantes, até uma atmosfera de tempestade, brindando o público com uma seleção de música tradicional da Coreia, que encoraja o público a seguir e acompanhar o seu ritmo incansável.

Direção artística: Yong Bu Ha / Direção e produção: Kap Hyun Moon / Voz: Shin Ye Lee, Bo Ran Park / Dança: Yong Bu Ha / Percussão: Ha Ram Kim, Taek Hu Ha / Instrumento de vento e percussão: Myoung Wook Shin, Sae Rom Her / String . Percussão: Mi Ryeong Sim, Kyung A Jung / Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Philip Glass

Philip Glass – Estados Unidos
Dia 19, às 21h – Theatro São Pedro

Um dos compositores mais importantes do século XX, o americano Philip Glass promete uma audição inesquecível no palco do Theatro São Pedro, ao rememorar diferentes fases de sua carreira, sem outros instrumentos que não o seu piano mágico. Sempre associado à criação da música minimalista, rótulo que rejeita, é um dos artistas mais importantes da lista de celebridades reais que compõem a agenda internacional do festival em sua 18ª edição. Um dos mais conhecidos compositores comtemporâneos, Philip brindará o público com um programa que exibe seus mais recentes Estudos para Piano, composições de notável complexidade. Um olhar íntimo e único para um dos grandes compositores do século, cuja obra está espalhada em trilhas de filmes e balés e que servirá como introdução perfeita para o público se atualizar com sua obra recente. Segundo o The Daily Telegraph, Glass é o mais poderoso compositor do nosso tempo, e o que ele está fazendo mudou o rosto da própria música.

Direção e música: Philip Glass / Gerente de turnê: Jim Woodard / Violino: Tim Fain /Duração: 1h20min/ Classificação: Livre / Philip Glass é representado no Brasil com exclusividade por Antares Promoções.

An intimate evening with Marianne Faithfull & Doug Pettibone

An intimate evening with Marianne Faithfull
& Doug Pettibone – Inglaterra
Dias 16 e 17, às 21h – Teatro do Bourbon Country

O show, que marca a estreia de Marianne Faithfull em Porto Alegre, é baseado no álbum Horses and high heels, o 23º de sua carreira. Gravações originais e canções já gravadas por outros artistas, mas com nova roupagem, são a essência do novo trabalho, que mostra todo o talento da cantora e seu timbre rouco e incomparável. A voz profunda e grave está presente em canções como Past Present Future, criada sobre a melodia de Moonlight Sonata, de Beethoven. Para o repertório deste álbum Marianne escolheu regravar canções de universos musicais aparentemente distintos, como The Stations, do projeto The Gutter Twins, formado por Mark Lanegan e Greg Dulli; e Goin’ Back, de Carole King. A melancolia de algumas canções, como The Old House, com a contribuição de Lou Reed na guitarra, é bonita e triste. Essa é a beleza deste disco. Em relação ao estilo do álbum, é uma mistura de rock, blues e folk que, na verdade, dispensa qualquer classificação. Uma apresentação imperdível é o que promete esta grande cantora em sua primeira vinda ao sul do país.

Voz: Marianne Faithfull / Guitarra: Doug Pettibone / Produção: Andrew Burns / Duração: 1h15min/ Classificação: Livre

Andromeda Mega Express Orchestra

Andromeda Mega Express Orchestra – Alemanha
Dia 10, às 21h – Teatro do CIEE

Vinte jovens dos mais diferentes países foram reunidos em um conjunto inusitado que viaja pelo mundo e se apresenta em renomados clubes e festivais de jazz. Com um estilo aberto, estruturalmente complexo, o grupo é pura diversão no palco. Liderados por Daniel Glatzel, tido por um dos mais interessantes compositores individuais da cena do jazz, segundo a revista Jazzzeitung, a orquestra alemã promete uma apresentação impecável dentro do Porto Alegre em Cena. Oportunidade única para os amantes da boa música, a Andromeda Mega Express Orchestra é uma jovem orquestra especializada nas improvisações jazzísticas, que têm lhe aberto as portas dos principais eventos do gênero. A parceria do Goethe-Institut de Porto Alegre foi fundamental para a imediata acolhida do festival à esta atração especialíssima.

Direção musical: Daniel Glatzel / Compositor, saxofone, clarinete: Daniel Glatzel / Harpa: Anna Magdalena Viechtl / Contrabaixo: Andreas Lang / Violino: Gregório Sylvain Simon / Violoncelo: Isabelle Magdalena Klemt / Trombone: Johannes Kaspar Maria Lauer / Viola, flauta: Johannes Pennetzdorfer / Saxofone: Johannes Schleiermacher / Vibrafone e percussão: Karl Ivar Refseth / Guitarra: Kalle Zeier / Flauta: Laure Amélie Mourot / Viola: Martin Stupka / Violino: Matthew Lonson / Percussão: Moritz Baumgärtner / Flauta: Oliver Lukas Roth / Trompete: Richard Koch / Fagote: Sebastian David Günter Hägele / Teclado: Jörg Anton Hochapfel / Técnico: Martin Ruch / Realização: Goethe-Institut Porto Alegre/ Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Maria João e Mario Laginha

Maria João e Mario Laginha – Portugal
Dias 06 e 07, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Depois de apresentarem um show que integra a lista dos momentos inesquecíveis da história do festival, atendendo a insistentes pedidos, a dupla volta, agora para abrir a edição comemorativa do Em Cena. Maria João é uma cantora excepcional. Mario Laginha é um mago do instrumento, a reinventar acordes e sonoridades através do seu piano. Juntos, já gravaram vários trabalhos, o que sedimenta o entendimento e a parceria de longa data. Com Chocolate, ambos privilegiam uma de suas influências mais fortes, o jazz. O repertório inclui composições próprias e standards adaptados à linguagem singular da dupla, o que configura uma espécie de regresso às origens dos dois músicos.
Voz: Maria João / Piano: Mario Laginha / Duração: 1h30min / Classificação: Livre

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Oficinas do 18º Porto Alegre em Cena

Estão abertas, até o dia 15 de agosto, as inscrições para as tradicionais oficinas oferecidas gratuitamente pelo Porto Alegre em Cena. A cada edição do festival, importantes nomes do teatro do Brasil e do mundo vêm à capital gaúcha dividir um pouco seus conhecimentos, técnicas e visões sobre as artes cênicas, em uma demonstração do ecletismo e da riqueza do teatro contemporâneo. São 14 oficinas, que serão ministradas, durante o período do festival (de 6 a 27 de setembro). Os interessados devem acessar http://www.poaemcena.com.br/ e baixar a ficha de inscrição, que neste ano está mais prática e simplificada.
As oficinas do 18º Porto Alegre em Cena são:

A criação cênico-musical a partir da dramaturgia shakespeariana
Com Fernando Yamamoto e Marco França – RN

Esta oficina é voltada para aqueles que desejam se aproximar dos procedimentos de preparação de ator e construção cênica utilizados pelo grupo Clowns de Shakespeare, em especial durante o processo de montagem do espetáculo Sua Incelença, Ricardo III, dirigida pelo mineiro Gabriel Villela. A oficina será dividida em duas etapas: instrumentalização e criação de fragmentos cênicos. Um dos mais importantes grupos teatrais do país, famoso por sua abordagem das obras de William Shakespeare, inclusive em marcantes espetáculos de rua, é uma das mais aguardadas atividades paralelas do festival.
De 20 a 25, das 9h às 13h
Sala Qorpo Santo (Campus Central da UFRGS)
Público alvo: atores, diretores, músicos e estudantes de teatro.
Fernando Yamamoto

Marco França


Lógica do corpo
Com Emilio García Wehbi e Maricel Alvarez - Argentina


Emilio García Wehbi, fundador de um dos grupos mais prestigiados da história do teatro independente argentino, El Periferico de Objetos, e Maricel Alvarez, premiada atriz e bailarina argentina, são colaboradores a mais de dez anos, transitando pelo teatro, ópera, dança, performance, instalação, intervenção urbana e docência. O workshop se propõe a dar relevância ao cruzamento de linguagens que tenham como suporte o “corpo performático”. Tendo como ponto de partida as pinturas de Francis Bacon, a idéia é que se construa uma dramaturgia própria e que, a partir desta, performances dialoguem com diferentes linguagens, como: fotografia, vídeo, música e movimento. O corpo é o eixo que conduzirá tais performances.
De 20 a 22, das 9h às 14h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: atores, diretores, dramaturgos, músicos, iluminadores.

Emilio García Wehbi

Maricel Alvarez


Oficina de dramaturgia: Criação e análise das estratégias dramatúrgicas empregadas na construção de poéticas contemporâneas
Com Roberto Alvim - SP


A oficina é um espaço dedicado à análise das obras de grandes dramaturgos contemporâneos e à criação de textos originais por parte de cada um dos participantes. Levando em conta a obra de teóricos como Peter Szondi, Jean-Pierre Ryngaert e Hans-Thies Lehmann, será proposta uma discussão a respeito da “Crise do Drama” e das tentativas dramatúrgicas para a criação de novas poéticas. Roberto Alvim escreveu e dirigiu mais de 20 peças teatrais, encenadas em diversos países. Além de várias indicações aos mais importantes prêmios do nosso teatro, recebeu o Prêmio Bravo! em 2009, sendo um importante nome do pensamento teatral brasileiro.
Dias 6, 7, 8 e 10, das 14h às 18h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: dramaturgos e escritores.

Roberto Alvim


Oficina de dança contemporânea
Com Juliana Neves/ Les ballets C de la B – Bélgica

Você tem a percepção da sensação de que você realmente não existe? Que aquilo que existe talvez não seja real? Que você talvez seja muito mais singular e diferente de qualquer outro? Que você não seja parte de todo o resto? Que você será aquele que se tornará imortal? Juliana Neves partilhará suas experiências de dentro e de fora da Cia les ballets C de La B e irá propor um roteiro com específicos temas e atividades, com base em anteriores criações da companhia, assim como exercícios de composição e aula técnica de dança contemporânea.
De 12 a 15, das 9h30 às 13h
Centro Cultural CDEG
Público alvo: bailarinos profissionais, coreógrafos, atores, músicos, performers.

Juliana Neves


Oficina de performance negra

Com Márcio Meirelles – BA

A oficina se destina a atores interessados em descobrir uma forma de atuação ligada às raízes afro-brasileiras e sua incidência na criação cênica do Brasil. A partir dos ritmos e movimentos ligados às tradições religiosas de matriz africana, serão esboçados personagens e situações usando o método de trabalho desenvolvido pelo encenador Márcio Meirelles com o célebre Bando de Teatro Olodum, de Salvador, Bahia. O encontro conta com a participação do percussionista Oná Abyàse e da atriz Pâmela Amaro, que irá conduzir a vivência de dança afro-brasileira.
De 7 a 10, das 14h30 às 18h30
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: atores, bailarinos, estudantes e professores interessados em rituais afro-brasileiros.

Márcio Meirelles


Workshop sobre o espetáculo Médée
Com Odile Sankara – França/Burkina Faso

Max Rouquette acrescenta com sua linguagem um tom novo, poético e lírico, ao mito de Medeia, que será descoberto ao longo desse workshop. A direção de Jean-Louis Martinelli faz com que, na atual montagem de Medeia, as culturas da África moderna e da Grécia antiga se encontrem com a cultura do sul da França (occitan) de Max Rouquette. Serão, portanto, explorados os elementos da cultura africana, que fazem parte da dramaturgia da peça, a linguagem do espetáculo, a nova ressonância do mito e alusões à democracia africana na encenação de Jean-Louis Martinelli.
Odile Sankara, bacharel na Arts of the Universtity de Ouagadougou, é a atriz protagonista em Médée e trabalha regularmente com Jean-Louis Martinelli, diretor do Théâtre Nanterre-Amandiers, desde 2004.
Dia 25, das 11h às 15h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: atores, estudantes e professores de teatro, interessados em tragédia grega.
Odile Sankara


Workshop sobre a dança tradicional de Burkina Faso
Com Blandine Yaméogo – França/Burkina Faso

Blandine Yaméogo oferece um curso da tradicional dança de Burkina Faso, ilustrando o encontro com cantos típicos de sua região. A atriz e bailarina esteve presente em inúmeras turnês internacionais, incluindo a de Mathilde Monnier. Blandine também ministra workshops e cursos práticos em diferentes países. É professora na Universidade de Ouagadougou e no Centre for Performing Arts Training em Ouagadougou. Atualmente criou e mantém a companhia DAFRA-KAN.
Dia 25, das 11h às 15h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: bailarinos, coreógrafos, cantores, atores e estudantes de teatro.

Blandine Yaméogo


O lugar do texto no teatro contemporâneo
Com Moacir Chaves – RJ

O diretor dos espetáculos A lua vem da Ásia e Labirinto, um dos mais conceituados do país, Moacir Chaves abordará em sua oficina o conceito de ação para o ator, independente do enredo ou da ação dramática e a percepção da musicalidade intrínseca às falas do texto dramático, independente da noção de personagem. Em pauta, questões relevantes ao teatro contemporâneo: O que é um texto de teatro hoje? O que o caracterizaria? Qual a importância e o significado da fala do ator em cena?
De 7 a 10, das 10 às 14h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: atores, diretores, dramaturgos, estudantes de teatro e literatura.
Moacir Chaves


Atuação brechtiana
Com Humberto Vieira – RS


Apoiando-se nos escritos de Bertolt Brecht sobre o trabalho do ator e o fazer teatral, a oficina do diretor Humberto Vieira, um dos mais importantes nomes do teatro gaúcho, busca fornecer conhecimentos essenciais sobre o modo de atuação desenvolvido pelo célebre dramaturgo alemão e o modo como essas teorias transpassam o trabalho do ator contemporâneo. O ministrante é Mestre em Artes Cênicas pela UFRGS, encenador, dramaturgo, professor e diretor dos espetáculos Elefantilt e Cabarecht, apresentados no 17° Poa em Cena. Abordará temas relevantes a Brecht: representar x apresentar; distanciamento x estranhamento; gestus brechtiano x stanislavskiano; cópia x corporeidade.
De 12 a 16, das 14h às 18h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: atores e estudantes de teatro.
Humberto Vieira


Autonomia do ator - sugestões para uma técnica pessoal
 Com Tatiana Cardoso - RS

Os encontros exercitarão princípios sobre o treinamento físico de atores e bailarinos, potencializadores de um "olhar sobre si mesmo", sugerindo um caminho autônomo e criativo, em constante relação ao outro, em especial aos parceiros de cena e o jogo cênico estabelecido entre seus participantes. Tatiana Cardoso é atriz, diretora e professora da UERGS. Integrante do grupo Internacional Vindenes Bro, dirigido por Iben Nagel Rasmussen, do Odin Teatret, Dinamarca. Neste grupo já apresentou espetáculos e ministrou workshops em vários lugares do mundo, tais como Itália, Dinamarca, Colômbia e Brasil.
Dias 19, 20, 21, 23 e 24 de setembro, das 15h às 18h - 20 vagas
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: atores e bailarinos.
Tatiana Cardoso


Teoria e prática no teatro de animação
Com Miguel Vellinho, Liliane Xavier e Marcio Nascimento - RJ


A oficina do grupo PeQuod tem como objetivo proporcionar a vivência prática com as ferramentas básicas da manipulação de bonecos e objetos, através da manipulação direta, explorando seus princípios básicos: foco, nível, eixo e ponto fixo. É baseada em exercícios que, combinados com a transmissão de conhecimentos teóricos sobre esta técnica, colaboram para que o aluno possa compreender em seu próprio corpo os princípios trabalhados. Como parte deste processo, os participantes são levados a construir, durante a oficina, protótipos simplificados que serão usados para a execução do treinamento da manipulação.
De 12 a 16, das 9h às 12h
Centro Cultural Cia. de Arte
Público alvo: manipuladores, bonequeiros, professores, estudantes de teatro e de artes visuais, leigos interessados no universo da animação.



Memória em movimento
Com Marina Tranjan e Natacha Dias - SP


A oficina será ministrada pela diretora e pelos atores do espetáculo O ruído branco da palavra noite, e tem por objetivo compartilhar com estudantes e profissionais das artes cênicas alguns procedimentos adotados pela Companhia Auto-Retrato na realização do trabalho apresentado no festival e que relacionam texto e movimento, a partir de trabalho sobre a memória, explorada em diversos níveis, como a memória sensorial/corporal e a memória coletiva na construção de um trabalho cênico.
De 15 a 17, das 9h às 13h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: atores, diretores, bailarinos, coreógrafos.
Cia. Auto-Retrato


O palco antiilusionista:
formas de exploração da teatralidade explícita
Com Luiz Arthur Nunes e Luiz Fernando Pereira – RJ/SC


A cena rapsódica. Serão trabalhadas formas de encenar textos narrativos (ficção literária) preservando a voz autoral. O foco principal está na alternância narrador/personagem e na exploração de recursos de teatralidade explícita: máscaras, bonecos, sombras etc. Também serão abordadas a cenografia e a indumentária em encenações rapsódicas. Dois gaúchos muito especiais (Luiz Arthur/Luiz Fernando), de relevantes serviços prestados ao teatro nacional, se encarrega da oficina e a reveste com a possibilidade de encontro com nomes que fizeram a história da nossa cena, a mostrar o estágio atual de seu pensamento e trabalho cênico.
De 12 e 13, das 14h às 18h
Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo
Público alvo: profissionais e estudantes de artes cênicas.

Luiz Arthur Nunes

Luiz Fernando Pereira

 
Workshop para compositores e arranjadores
Com Daniel Glatzel - Alemanha


O workshop é voltado a compositores e estudantes de música, assim como para arranjadores e interessados na composição de trilhas sonoras para teatro. Durante o encontro, serão apresentados partituras e processos de criação do compositor Daniel Glatzel, diretor da Andromeda Mega Express Orchestra, para a qual compõe um variado repertório de gêneros. Glatzel também se interessa por vários estilos musicais, escrevendo partituras para grupos de música barroca, Big Bands e para bandas de Indie-Rock.
Dia 9, das 9h às 13h
Instituto Goethe
Público alvo: compositores, arranjadores e estudantes de música.
Daniel Glatzel