Dias 11, 12 e 13, às 19h30 – Teatro
Bruno Kiefer
Mulheres e homens. Velhos e jovens.
Casados, solteiros, divorciados, viúvos. Artistas, universitários,
trabalhadores. Juntos e sozinhos. Uma mostra exemplar do absurdo que
caracteriza a vida humana. O lugar, espaço em que cada um chega com sua “mala”
pessoal, fronteira que simboliza ao mesmo tempo limite, trânsito e
instabilidade. Muitos personagens para um espaço pequeno onde o conflito não
tarda a se instalar. Não há lugar para todos nesse mundo/cidade/lugar. E o
homem é o lobo do homem. O texto do argentino Carlos Gorostiza é representante
da melhor dramaturgia contemporânea argentina. A obra apresenta uma metáfora
feroz sobre a solidão e o vazio do homem contemporâneo, suas dificuldades
cotidianas de comunicação e convivência pacífica, com influências do melhor
teatro absurdo de Ionesco e Pinter, aliando com maestria ferocidade e humor. A
encenação se propõe a apresentar a situação insólita proposta pelo autor
através de uma montagem dinâmica e desestruturada, com ritmo alucinante e que
reúne prestigiados atores uruguaios de muitas gerações.
Ficha técnica:
Direção: Fernando Diego Alonso Amaro /
Texto: Carlos Gorostiza / Elenco: Fernando Amaral, Susana Sánchez, Sebastián
Cardozo, Roberto Güida, Javier Tió, Fabiana Charlo e Marcelo Laprevote / Trilha
sonora: Pa’bailar, de Julieta Venegas y Bajofondo / Figurino: Verónica
Lagomarsino / Iluminação: Álvaro Santiago Domínguez Insúa / Produção: María
José Larre Borges / Duração: 90min / Recomendação etária: 12 anos
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