quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Hybris

Hybris
Dia 11 (Descentralização) e 12, às 20h – Hipódromo do Cristal

O novo espetáculo do grupo Falos & Stercus é uma ponte entre o trágico e o contemporâneo. Nele, as paredes se movem em torno do público para imergi-lo no universo fantástico de personagens emparedados num tempo de desmedidas e questionamentos sobre uma civilização que colocou em risco sua própria existência. O público é jogado dentro de lúdicas instalações do artista plástico Luiz Marasca para vivenciar um surpreendente existencialismo erótico, repleto de provocações e gozo estético. Hybris é a desmedida, a geradora do trágico. É esse o paralelo que a dramaturgia do espetáculo faz com nosso tempo de forma contemporânea e não linear. Ao propiciar o encontro entre o arcaico e o contemporâneo, a montagem compõe uma unidade híbrida, na qual o teatro, a dança e as artes visuais dialogam com fluidez para falar da decadência de uma sociedade de emparedados. Fredericco Restori foi indicado ao Prêmio Açorianos de Teatro 2010 como Melhor Ator Coadjuvante e o espetáculo recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Cenografia para Luiz Marasca, no mesmo ano.

Texto e Direção: Marcelo Restori / Atores: Alexandre Vargas, Bia Noy, Carla Cassapo, Cristina Kessler, Fábio Cunha, Fábio Rangel, Fredericco Restori, Jeremias Lopes e Luciana Paz / Bailarinas: Aline Karpinski, Iandra Cattani e Ju Rutkowski / Coreografia: Aline Karpinski / Preparação Vocal e Pesquisa de Canções Folclóricas: Marlene Goidanich / Tradução do texto em latim: Pedro Gonzaga / Preparação de rappel: Fábio Cunha / Trilha sonora original: 4 Nazzo e Cláudio Bonder / Iluminação: Wagner Pinto e Veridiana Matias / Figurinos: Daniel Lion / Maquiagem: Juliane Senna / Cenário e ambientações: Luiz Marasca / Produção audiovisual: Coletivo Inconsciente / VJ: Biah Werther / Realização: Falos & Stercus / Duração: 1h10min / Classificação: 16 anos

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