segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Labirinto por Iuri Wander

Labirinto*
Segundo dia de festival. Fui ao Teatro do CIEE ver Labirinto, um espetáculo que reúne três textos de José Joaquim de Campos Leão, conhecido como Qorpo-Santo. Sem conhecer nenhum texto, fui motivado pela entrevista que o diretor do espetáculo Moacir Chaves tinha concebido ao Roger Lerina um dia antes no programa Camarote TVCOM. Ele disse que montar Qorpo-Santo era muito difícil e que para eles (o grupo) tinha sido fácil, tranquilo. Não tive essa impressão após o término do espetáculo.
O cenário com cadeiras, bem distribuídas; sem muitas cores na luz. Achei que o texto seria bem dito, com verdade, presença. E não consegui ver isso, eu, público. Como proposta de encenação, acredito que seja boa. Até os primeiros 40 minutos é interessante, depois fica repetitivo. É quase uma leitura dramática. Mesmo com um narrador descrevendo as cenas, não consegui identificar os textos, só as cenas fechadas. Talvez por não conhecer Qorpo-Santo ou pela montagem que não me fez entender. Não sou obrigado a conhecer o autor para entender melhor o espetáculo. Alguns atores não alcançavam a projeção de voz adequada, então gritavam. A interpretação se torna um pouco apelativa em pequenos momentos e nenhum do elenco se destaca positivamente.
* Iuri Wander é produtor cultural

Um comentário:

Anônimo disse...

Não sou do tipo que fica por ai dando respostas as coisas que leio, só quando acho divertido e quando a coisa fica meio sem controle. Tento, de maneira quase inÚtil, organizar as ideias dos outros.
Labirinto é uma montagem com tres peças do dramaturgo Qorpo Santo, por este motivo é preciso entender um pouco mais sobre o proprio autor para tecer lagum tipo de comentário, mas como a vontade de ser crítico é maior que a cabeça, fechamos o canal de comunicação e nada nos sobra, só julgamentos pessoais. A montagem do diretor Moacir Chaves é um desafio para os atores, a manifestação daquilo que se propoe não é fácil. O jogo entre os atores é por si só uma realização nada fácil. A dias que a maquina emperra e a dias de puro deleite interpretativo. É assim o teatro, com está peça é assim muito mais. O que é verdade? O que é presença? De onde se tira esse tipo de raciocinio? Sem mais para este momento. abraços